Hoje fui a São Paulo ver uma exposição que há dois meses estava ansiosa para ver: a da artista plástica Beatriz Milhazes, na Estação Pinacoteca. A primeira vez que ouvi falar de Beatriz Milhazes foi em uma Vogue, acho que mais de um ano atrás, na seção Estilo, onde a entrevistada do mês dizia que adorava o quadro que ela tinha da Beatriz. Desde então, não me esqueci mais desse nome e ela acabou cada vez mais sendo reconhecida mundo afora. Até que em maio desse ano, em um leilão na Sotheby’s, a tela “O Mágico” foi vendida por mais de 1 milhão de dólares, tornando-a a artista plástica brasileira viva mais bem paga no mundo.
A tela “O Mágico” arrematada por um comprador argentino
Beatriz trabalha com tinta acrílica sobre tela e colagens. As colagens são incríveis: papéis de doces, chocolates, tudo serve para ela construir quadros lindos, lindos, daqueles que dá vontade de chegar em casa e começar recortar coisas para ver se fica parecido pois parece tudo tão simples (o bonito não precisa ser complicado). Há quem diga que é a versão feminina de Romero Britto. Não ligo. Sua arte é encantadora, colorida, jovem, atual. Suas telas estão em exposição em vários outros países e por isso vale muito a pena conhecer seu trabalho enquanto está em São Paulo, até dia 30 de novembro. Com certeza vai te dar um outro olhar sobre a vida.
Estação Pinacoteca: Largo General Osório, 66 (não é a Pinacoteca mais famosa que fica ao lado da Estação da Luz, é uma outra mais ao fundo). R$ 4,00 a entrada, sábados é de graça. Das 10h às 18h, até dia 30 de novembro.
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