Full-life job

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Eu amo a decisão que tomei de criar meu próprio trabalho. Não teria sido sincera comigo mesma se não tivesse feito essa escolha. Mas putz, é um teste diário de perseverança – porque dá muito mais trabalho – e paciência, porque tudo leva tempo. Me vem à cabeça uma frase da artista plástica Beatriz Milhazes numa matéria da revista Poder, de abril de 2008 (!) que dizia – mais ou menos – assim: “Eu amo o que faço. Mas isso não quer dizer que eu não me aborreça.” Ufa, alívio que alguém super bem sucedido fale que nem tudo são flores, até mesmo porque, não são mesmo! Horários não muito organizados, salários com números diferentes a cada mês, férias curtinhas – quando dá – nada remuneradas e investimento financeiro que só conhece meu bolso são alguns dos poréns que vieram com a minha escolha.  Mas em troca, tenho minha vida preenchida da melhor maneira possível. Por isso que, quando li essa frase e vi essa ilustração acima, não podia me identificar mais. Vida que se confunde com trabalho, trabalho que se confunde com a vida. Essa mistura é a minha visão do tal fazer o que se gosta. Com direito a alguns aborrecimentos pra me entreter no caminho.

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