5 lições que 2012 me ensinou

Qualquer ano vivido, tenha sido ele bom ou ruim, tem que ter te ensinado alguma coisa. Momentos e lembranças são ótimos, mas nada como uns escorregões e sustos para acrescentar à nossa linda lista de – usando o título de um dos capítulos do livro Ah, se eu soubesse – “lições aprendidas pelo caminho das pedras”. Em 2012 eu fiz questão de escrever as mais importantes, para não esquecer, e que agora divido com vocês. Quem sabe é uma ajuda, de um jeito mais fácil, o que aprendi de maneira um pouco mais difícil!

“(…) E os dias se perdem em lamentos por dias perdidos (…)” escreveu Goethe, que já queria ensinar alguma coisa com isso. Eu sempre fui uma pessoa que espera. Por tudo. Desde pelo mais banal (eu espero você chegar) até o mais importante (não vou fazer a viagem que planejo há meses porque vou esperar sei lá o que, sei lá quem). E em 2012 como esperei…resultado: perdi meses, perdi vida que poderia ser vivida na sua melhor forma. E quando me deu o clique – só no final desse ano por um motivo qualquer – de que “ei, por que afinal estou esperando tanto?”  foi uma sensação libertadora. Portanto, chega de tempo perdido. Uma das grandes lições que já carrego comigo.

Totalmente interligada à lição número 1. Tenho planos que estão na minha lista há 5, 6 anos. Alguns dos mais recentes tem pelo menos 3 anos. Mas não é porque fazem parte daquelas metas que demoraram mesmo muito tempo: é por falta de vontade e excesso de desculpa mesmo. Planejar é importante, colocar no papel o que quer realizar o mais detalhadamente possível, mas sem ação, não passa de um plano vago, sem rumo e sem utilidade. Quero rasgar todas as desculpas que falo pra mim mesma. “Você pode criar a vida que deseja, só esteja preparado para trabalhar por isso” resume no livro A arte da não conformidade. Xô preguiça!

Super clichê não? Mas tente colocar em prática… Pensar e cuidar de si exige esforço e tempo – como tudo que vale a pena nessa vida. Mas 2012 me mostrou que já não posso me dar o luxo de não fazer exercícios físicos. Nem de descuidar da alimentação. Que toda vez que disse sim quando queria dizer não, tive a certeza de que minha intuição estava certa. Pensar em si mesma é dizer não porque você simplesmente não está a fim. É acreditar nos seus valores, no que você é e pode se tornar. Cuidar de si é manter o corte do cabelo em dia, o estilo cada vez mais aprimorado. É gostar de estar com si mesma. Isso tudo faz muita diferença, a começar em como você se vê. Estou deixando de lado algumas regras como “não uso estampa” ou “cores fortes” para estimular a criatividade na hora de se vestir. Mas quero melhorar isso ainda mais. Esses dias estava assistindo a série Glee e a personagem Rachel faz uma transformação visual após se mudar para NY. Ao ver o resultado, um amigo diz a ela: “Agora seu lado de fora entendeu o que você pensa de si mesma”. Não preciso dizer mais nada.

Todas as vezes que me vi em uma indecisão daquelas, ou numa falta de foco total, a melhor maneira que encontrei para deixar a mente respirar foi me distrair. Se ausentar, mudar de ares, ter uma boa conversa com alguém. Ver as coisas, a vida de outra perspectiva. É impressionante como alguns dias ou horas fora da sua rotina renovam o ânimo. Só é preciso fazer isso mais vezes.

“Você só muda quando a situação atual é pior que o medo da mudança.” (A arte da não conformidade)
Lição das mais difíceis. Eu admiro e muito o ato de se reinventar. Começar de novo, fazer diferente, trazer mudanças para a vida. E acredito que a insatisfação é o maior propulsor disso. Mas mesmo que eu seja inquieta, eu ainda analiso muito cada decisão que preciso tomar, mudança que quero fazer. E depois que resolvo, vejo o tempo que perdi pensando… Isso me incomodou muito em 2012. Mudanças na vida profissional e pessoal ficaram para depois ou aconteceram num ritmo muito lento, sem regularidade (“ontem quis mudar o mundo mas hoje estou com preguiça”). Não dá né? 2013 já vai começar bem diferente disso!

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