Desde que vi a foto acima, do quarto da incrível Aerin Lauder (sou fã de seu bom gosto – em breve, post), me encantei pelo papel de parede super delicado, com fundo verde azulado. Não é pra menos: pintado à mão, ele é uma das criações da Gracie, marca reconhecida pela delicadeza de seus papeis de parede, querida pelos grandes decoradores e outras celebridades (Tory Burch tem em sua casa e já usou na cenografia do seu desfile de inverno em 2012).
A marca foi fundada em 1898 por Charles Gracie em NY, que inicialmente vendia antiguidades asiáticas e lâmpadas customizadas. O papel de parede só apareceu nos anos 30, quando um amigo comerciante trouxe da China um rolo, pintado à mão, que ele havia descoberto em Pequim. Gracie logo se entusiasmou e fechou uma parceria com o estúdio que criou o papel de parede, parceria que se manteve até 1949, quando o estúdio se mudou para Taiwan. Em meados dos anos 80, de volta a China, a parceria foi retomada.
A marca registrada dos papeis é a pintura à mão, nada de impressão ou silk. Tanto cuidado tem um preço: a média dos painéis é de US$ 1.000 (a maioria custa US$ 1.350). As versões metalizadas – bem sutis – são um sucesso da marca. Além dos papeis de parede, há também antiguidades e móveis feitos pelo atelier Gracie, que conta com uma equipe de 20 pessoas que pintam murais, customizam móveis e fazem restaurações em museus. É uma empresa familiar: o atual presidente faz parte da quinta geração à frente do negócio.
Um sonho não? Os estúdios da Gracie estão localizados em Nova York e Dallas, mas há representantes em outros estados americanos.
Outra marca que tem papeis de parede similares é a inglesa De Gournay, com showroom em Londres.
desde 2008
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