Primeiro espaço de impacto nessa edição da Casa Cor SP (e olha que ele é o número 48 da mostra), o Living do Colecionador de Naomi Abe deixa a gente sem saber para onde olhar primeiro. Uma cartela de cores muito sofisticada e convidativa com verde folha, mostarda, tons de rosa e madeira, se dividem nos móveis e na geometria do tapete e teto. Destaque para o papel de parede em degradê (da Branco Papel de Parede), inusitado e lindo. Mas o espaço de 80 m2 tem vários outros detalhes preciosos!
Bem ao fundo, a obra de Ivan Navarro (o quadro luminoso em azul)
Ao fundo, a antessala do Living, toda de ladrilhos verdes, com um sofá modular de veludo também verde
Além do papel de parede em degradê que dá um super efeito, uma preciosidade é a escultura de árvore suspensa do artista cubano Jorge Mayet
Um espaço com o nome Living do Colecionador tem que ter obras de arte: aqui, um Di Cavalcanti sob painel de pau ferro. O banco trançado, bem rústico e bem brasileiro, traz uma textura e contraste de estilo muito interessante – e serve como um segundo aparador
Luminária no teto de Lina Bo Bardi. O elefante Ermes dá seu charme ao lado do sofá. Vale ressaltar que hoje em dia não se coloca só uma mesa de centro ou lateral e sim várias, em alturas e materiais diferentes, para dar um jogo e deixar o cantinho mais interessante
Outra tendência vista em praticamente todos os ambientes: os sofás modulares, quilométricos, com encosto baixo – se for de veludo, melhor ainda. Fotos: Romulo Fialdini (exceto aparador e mesa lateral)
Naomi Abe já tinha me encantado na mostra do ano passado, com sua sala de jantar bem brasileira – o ambiente foi eleito a melhor sala da Casa Cor SP de 2018 – e agora em 2019, numa edição um tanto fraca, entrar no seu Living do Colecionador deu a certeza de que a visita valeu a pena.
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