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Margaux Hemingway

Com uma beleza hipnotizante, ela foi uma das modelos mais bem pagas do mundo nos anos 1970 e 1980

O sobrenome não nega: neta do escritor Ernest Hemingway, Margaux trilhou uma bem-sucedida carreira na moda e se aventurou no cinema. Dona de uma beleza extasiante, com suas sobrancelhas fortes, olhos muito azuis e sorriso de garota com direito a covinha nas bochechas, ela estava por toda parte nos anos 1970 e começo dos 80: estrelava capas, campanhas, editoriais de moda e filmes. Foi a primeira modelo, com apenas 21 anos, a conseguir um contrato milionário com uma marca – a Fabergé, para anúncios de perfumes. Foi capa da revista Time, como símbolo da nova geração de modelos; a Vogue americana usou o termo “supermodelo” pela primeira vez se referindo à Margaux. Com esse histórico – e beleza, me pergunto como é que eu demorei tanto para conhecer Margaux Hemingway e por que o mundo da moda fala tão pouco sobre ela? E quanto mais se descobre sobre sua história, mais enigmática e dolorosa ela fica.

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Em 1978, Margaux fez uma viagem à Cuba para repetir os passos de seu avô, que morou por lá entre 1930 e 60. Ela levou consigo o fotógrafo David Hume, que capturou lindamente seus dias na ilha. As fotos ganharam o mundo.

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Adoro o estilo dela…

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Na casa onde seu avô morou

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A “Melissa” azul dela!

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Margaux foi criada em uma fazenda – o que parece a ter deixado com esse ar de menina. Aos 19 anos foi pra Nova Iorque começar a carreira de modelo

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Durante um jantar de gala em Paris, 1980

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Com a irmã mais nova, Mariel, com quem estreou no cinema no filme Lipstick. Mariel ganhou notoriedade como atriz em “Manhattan”, filme de Woody Allen – o sucesso dela acabou deixando Margaux depressiva, com baixa auto estima. Mariel tem uma filha modelo e atriz, Dree Hemingway

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Com o diamante “Soleil d’Or”, de 105 quilates (Paris, outubro 1977)

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Em 1979, em seu segundo casamento com Bernard Faucher, que durou 11 anos. Eles não tiveram filhos

A partir de meados dos anos 80, Margaux foi se complicando com seus vícios em drogas. e álcool (que começou quando passou a frequentar o Studio 54), com a bulimia e problemas mentais. A carreira acabou perdendo força. Uma série de eventos dificultaram ainda mais sua vida: um acidente de ski a deixou deprimida e com isso, engordou 25 quilos. Passou a fazer filmes de segunda categoria devido à falência financeira. Se internou numa clínica, tentou dar a volta por cima posando para a Playboy. Os dias de glória tinham se passado.

A beleza, o jeito de se vestir e a personalidade de Margaux, hipnotizam qualquer um: “uma beleza no auge dos seus poderes”, escreveu a Vogue. Mas, além dos problemas pessoais, havia a tal maldição do suicídio que ronda a história dos Hemingway, que tirou o brilho e encurtou a vida de Margaux. Assim como seu avô Ernest e seus tios-avós, ela se matou aos 41 anos, em 01 de julho de 1996, após ingerir 100 comprimidos anticonvulsivos.

Ficam a beleza radiante imortalizada em fotos e a história que ela escreveu na moda.

Devido a direitos autorais de imagens, não pude colocar todas as fotos maravilhosas que mostram um pouco mais de seu estilo. Para quem tiver curiosidade, recomendo veementemente essa página da Getty Images

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